Um vídeo voltou a repercutir nessa semana nas redes sociais. Ele mostra homens do Exército brasileiro sendo recebidos por tiros na favela da Maré, no Rio de Janeiro. A cidade recebe daqui a dezessete dias os jogos olímpicos. Essa é uma realidade constante da cidade, dita maravilhosa até pouco tempo. Em recente entrevista, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, do PMDB, declarou: “Segurança e mobilidade são as questões mais importantes para nós. O Rio de Janeiro será a cidade mais segura do mundo”. Pelo visto, ainda falta bastante para que quem mora no Rio realmente se sinta seguro. Até mesmo profissionais treinados para lidar com a violência ficam acuados com o tamanho da bandidagem.
Imagens não são de agora
As imagens que voltaram a aparecer nas redes sociais não são de agora. Apuramos que o vídeo original foi feito em janeiro do ano passado. Naquela época, o Exército fazia operação na região. Durante o trabalho, pelo menos 23 homens ficaram feridos, como mostra uma reportagem feita pelo jornal 'O Dia'. O vídeo voltou a repercutir através de uma página que pede condições melhores de trabalho para os militares que vão trabalhar nos jogos esportivos do Rio. "Cade os helicópteros para o reforço eles não tem medo de exercito não eles estão bem mais armados e ninguém detêm os bandidos eles são protegidos pelos políticos ai esperar o que! só lamento mas estamos todos ferrados", diz um internauta irritado com a violência na cidade.
Críticas à segurança
A Força de Segurança chegou na semana passada a fazer protestos pelas más condições de trabalho nos jogos. A ação fez com que o presidente em exercício, Michel Temer, do PMDB, decidisse aumentar as diárias dos policias. Eles estão dormindo praticamente no chão em condomínios recém inaugurados do 'Minha Casa, Minha Vida'. As moradias ficam em uma comunidade da Zona Oeste, dominada por milicianos. Os militares ainda seriam obrigados a seguir as regras dos criminosos da região, não podendo nem sair nas ruas sozinhos.
Veja abaixo o vídeo que mostra criminosos atirando contra as forças armadas:
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